Leitura: Marcos 14.32-42; Romanos 08.09-17; Gálatas 03.26 – 04.07
Texto: Dia do Senhor 46
Amada congregação do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
Quando um dos discípulos pediu a Jesus que lhe ensinasse a orar, Ele ensinou o “Pai nosso”. Esta oração é um modelo das nossas orações. Em “Dia do Senhor 45”, confessamos que a oração agrada a Deus e Ele a ouve; é uma oração que invoca, de coração, apenas “o único e verdadeiro Deus que se revelou em Sua palavra” (P/R 117). Mas como devemos nos dirigir a este único e verdadeiro Deus? O Senhor Jesus diz: “Quando orardes, dizei, Pai”. Que maravilha! O Deus Altíssimo que fez os céus e a terra pode ser chamado “Pai” pelas suas criaturas! E este nome, “Pai” nos ensina sobre a nossa atitude quando oramos.
Podemos imaginar como é que o modo de nos dirigirmos a alguém reflete a natureza do nosso relacionamento. Quando alguém começa a namorar uma moça, ele vai se dirigir aos pais dela como “senhor” e “senhora”. Estes títulos refletem uma distância entre eles. Uma vez que é possível que o moço não permaneça na casa deles, não há plena confiança e dependência. Mas, quando o homem noivar com aquela moça e se casar com ela, de repente ele vai chamar os pais dela de “mãe” e “pai” – este modo de se dirigir aos pais dela mostra que há um relacionamento mais próximo, há mais confiança, amor, e compaixão. Cristo ordenou a nos dirigirmos a Deus como o “Pai nosso”, por causa da obra graciosa que Deus realizou nas nossas vidas. Isto significa também, que nem todos podem se dirigir a Deus como “Pai” – Deus não chamou todos a serem os “seus filhos”. Quando estamos orando na presença dos descrentes, eles não devem pensar que Deus é o seu pai, da mesma forma que Ele é o nosso pai. Mas, quando os que foram feitos “filhos de Deus” – por causa da Sua graça – usam o nome “Pai”, isto mostra que eles entendem o trabalho de Cristo e como foi que Ele obteve este privilégio em favor deles. Usamos o nome “Pai” logo no início da nossa oração para despertar em nós a postura certa para toda a nossa oração. Prego o evangelho de Cristo sobre o seguinte tema:
Pelo Espírito clamamos: “Aba, Pai!”
O Espírito nos faz reconhecer que:
- 1. O nosso Pai é o nosso querido
- 2. O nosso Pai está perto de nós.
1. O nosso Pai é o nosso querido.
Acabamos de ler todos os textos das Escrituras que usam a palavra “Aba”. Embora o Novo Testamento tenha sido escrito na língua grega, a palavra “Aba” é uma palavra aramaica. A língua aramaica provavelmente era a língua do povo na época de Jesus, e a palavra “Aba” era um nome informal. Não temos certeza, mas, ou “Aba” era a palavra normal – que as criancinhas usavam para chamar os seus pais, assim como “papai” – ou era uma expressão usada no contexto de intimidade, para dizer “meu querido Pai” (assim como “paizinho” na boca dos jovens). Então, como devemos usar este termo? Para responder a esta pergunta, temos de ver como Jesus falava com Deus durante a sua vida aqui na terra.
No Novo Testamento, achamos que o Senhor Jesus Cristo se dirigia a Deus com o nome “Pai”. Jesus Cristo entendia que Deus era o Seu Pai querido que está nos céus. As primeiras palavras proferidas por Jesus, que são registradas na bíblia, a esse respeito, se encontram em Lucas 2.49, quando Ele respondeu aos seus pais (José e Maria) no momento em que estavam à sua procura. Ele disse: “Não sabeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?”. Na linda oração sacerdotal de João 17, podemos ler que Jesus se dirige a Deus como “Pai” várias vezes, e as últimas palavras de Jesus antes da sua morte na cruz foram: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23.46). E, de novo, nas últimas palavras de Jesus antes da sua ascensão, Jesus ensinou os seus discípulos a confiarem no Pai que está nos céus quando disse: “Eis que envio sobre vós a promessa do meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24.49). É interessante que tanto nas primeiras quanto nas últimas palavras de Jesus, que estão registradas em Lucas, Jesus chamou Deus de “Pai”.
E qual a atitude de Jesus quando chamava Deus o seu Pai? Hebreus 5.5 deixa claro: “Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei; (...)” e Hebreus 5.7: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, [ou por causa da sua reverente submissão], embora sendo Filho, aprendeu a obediência (grifos meus) pelas coisas que sofreu (...)”. O Senhor Jesus conhecia bem o seu Pai – Ele o respeitava e se submeteu à vontade do seu Pai com obediência. O Senhor Jesus se entregou a si mesmo à vontade do Pai, confiando no cuidado do Seu Pai celestial e, assim, Ele recebeu certeza e segurança de Deus durante as tribulações na Sua vida. Podemos ler sobre uma dessas tribulações em Marcos 14.33 e 34, quando Jesus esteve no lugar chamado Getsêmani. Ele “começou a sentir-se tomado de pavor e de angustia” e a alma dele esteve “profundamente triste até à morte; (...)”. Neste contexto de sofrimento profundo, Ele fala com o seu Pai celestial usando as palavras que são semelhantes às palavras dum infante falando com o seu “papai”, ou um jovem falando com o seu “papaizinho”: “Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (14.36). Jesus ora com a mesma atitude duma criança que acredita que o seu pai pode fazer tudo; com a mesma confiança dum jovem que nunca duvida do amor do seu pai! O Senhor Jesus entendia bem que o Deus Todo-Poderoso era o seu Pai! Ele conhecia bem o que o Seu Pai podia fazer – Deus que está nos céus era o querido de Jesus.
Não podemos entender plenamente o único relacionamento entre o Pai eterno e o Filho eterno. Na verdade, muitos, lendo estas palavras, diriam: “é muito bom que Jesus vivia de forma tão próxima com Deus, mas eu não sou Jesus Cristo. Eu não posso ser Ele, eu não posso imitá-lo, eu não posso experimentar a mesma intimidade. Sim, creio que Deus é Todo-Poderoso, Ele manifestou o seu amor para conosco quando estabeleceu a aliança eterna conosco, e enviou o seu Filho eterno para que pudesse morrer por nós – podemos chamar Deus o nosso Pastor por causa deste amor e proteção... mas, ‘Pai’? Podemos nos dirigir a Deus como ‘Aba’ assim como uma criança se dirige ao seu papai?”
Confessamos que “sim, podemos nos dirigir a Deus como papai!” E esta afirmação mostra a aplicação profunda e verdadeira do evangelho nas nossas vidas: “Deus, por meio de Cristo, tornou-se o nosso Pai!”. O catecismo está repetindo as palavras de João 1.12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (...)”. Pensem nas palavras que lemos em Gálatas e Romanos. Romanos 8.14: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” – verdadeiramente “filhos” de Deus! Em Gálatas 4.5, Paulo deixa claro que Deus nos redimiu da Lei para que recebêssemos a adoção de filhos em Cristo Jesus. A nossa posição e o nosso estado foram transformados de maneira dramática em Cristo Jesus – não somos escravos do pecado, não ficamos fora da promessa por causa da nossa falha em não guardar a lei – mas somos filhos de Deus,“e, sendo filhos, também herdeiros por Deus” (v.7). O que chama atenção nesta passagem é que Deus não apenas nos fez filhos, mas Deus enviou o seu Espírito, a fim de que nos convença desta verdade! Em Gálatas 4.6 lemos: “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!”. Romanos 8.15 diz que pelo Espírito clamamos: “Aba, Pai”. E quando clamarmos “Aba” estamos falando sério; acreditamos que o Deus Todo-Poderoso é também o nosso Pai! Como é possível acreditar nisso? Esse entendimento é um dom gracioso de Deus – é o fruto do Espírito Santo que “testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16). O Espírito Santo nos convence e nos persuade a que sejamos filhos de Deus. Dirigimo-nos a Deus nas nossas orações com a palavra “Pai”, porque o Espírito Santo nos orienta assim. Então, comecemos as nossas orações com a palavra bonita: “Pai!”.
Quando o Espírito Santo testifica no seu coração que você é um filho de Deus, e coloca nos seus lábios as palavras, “Aba, Pai”, esta obra d’Ele desperta em sua mente um entendimento da natureza de Deus. Essas palavras nos lembram que Deus é o nosso querido, e que somos queridos d’Ele. Conhecemos bem a palavra “pai” – embora ocorra que alguns dos nossos pais já faleceram, e outros dos nossos pais nos abandonaram ou fisicamente ou emocionalmente –, conhecemos bem o que devem fazer os pais na terra. Há expectativas que todo filho tem do seu pai: ele deve estar presente para orientar os filhos, ele deve amar aos seus filhos, deve mostrar compaixão e ouvir as súplicas deles. O pai ideal conhece bem os seus filhos, sim! Pensem na palavra “aba” ou “papai”: o nome sugere uma confiança e um desejo de honrar o pai. Quando o nosso Senhor Jesus Cristo estava na terra, Ele tinha muita afeição pelo Seu pai – pela graça do SENHOR e do Espírito Santo podemos compartilhar desta afeição. O amor para com Deus é muito mais do que obediência; o amor consiste também em reverência, submissão e afeição. Quando uma criança clamar: “Papai, por favor, me ajude!” Ou: “obrigado papaizinho”; ou ainda: “desculpe-me, pai!”. O que está imaginando a criança? A criança está cheia de amor e espera compaixão do seu pai; regozija-se nas bênçãos do pai, e fica triste quando lhe machuca com a sua desobediência. E sim, achamos todas essas mesmas coisas nas nossas orações a Deus, o Nosso Pai Todo-Poderoso. Com humildade, somos parecidos com uma criança dependente, que acredita que o seu pai pode fazer tudo, e dizemos: “me ajude Pai”, “obrigado Pai”, “desculpe-me Pai” – e oramos, sabendo que Deus, de si mesmo, presta atenção às nossas orações.
O Espírito Santo estando nos nossos corações, muda o relacionamento entre nós e o Deus celestial. Pelo Espírito Santo clamamos: “Aba, Pai”. O Pai é um tesouro precioso, o nosso querido Pai. Olhamos o Pai com muita afeição por causa da obra de Jesus Cristo. Recebemos o direito de sermos chamados os seus filhos, e embora talvez comecemos com uma atitude de incerteza por causa da imensidade do privilégio, nos acostumamos com a ideia de que o Juiz Poderoso nos chama de seus filhos em Cristo Jesus. Aprendemos e aplicamos aquilo que o Espírito Santo está testificando nos nossos corações e, com muita alegria, podemos viver sabendo que temos paz com o Criador dos céus e da terra – Ele é o nosso Pai – somos os queridos d’Ele. Amamos a Deus, conhecemos bem os feitos maravilhosos d’Ele, vivemos em paz em Cristo Jesus. O nosso Pai está bem perto de nós.
2. O nosso Pai está bem perto de nós.
A vida de um cristão deve ser uma vida equilibrada – não devemos fazer o Pai descer, porque Ele permanece nos céus, Ele é Deus Todo-Poderoso, que não tolera idolatria – mas o Pai não está tão distante de nós que Ele não possa perceber as nossas necessidades. Quando nos dirigimos a Deus como o Pai Nosso, achamos, por um lado, um equilíbrio muito importante entre a grandeza de Deus e, por outro lado, a sua proximidade à nossa situação. Então, não devemos pensar que Deus é grande demais para nós e, ao mesmo tempo, não podemos atribuir a Ele nenhuma fraqueza ou incapacidade que achamos nos nossos pais mundanos. Veja bem, Ele é o Pai de todos os crentes, em todas as suas situações diversas – e uma parte da majestade d’Ele é que Ele atende ao clamor de cada cristão. Podemos pensar nas palavras de Salmo 139.1-10; 13-16. Ou podemos pensar na oração bonita de Salomão em 1 Reis 8 quando dedicaram o templo. Leiamos 1 Reis 8.27-28. Veja bem, Deus revela a sua majestade pela proximidade d’Ele – porque Ele está presente em todo lugar ao mesmo tempo – e Ele nos conhece muito bem!
A Bíblia revela que o Espírito Santo apresenta as palavras ao SENHOR – e então podemos ter certeza de que as orações não desaparecem acima da nossa cabeça, mas chegam à sala de trono de Deus Todo-Poderoso! E Deus presta atenção às palavras das nossas orações! Ele nos conhece completamente, Ele já nos conhecia antes do nosso nascimento, antes do momento em que fomos formados no ventre da nossa mãe. Seu Pai, está inclinando os Seus ouvidos, olhando diretamente a sua vida, vendo você no momento em que estiver orando. E o cristão pode sentir a glória e a majestade de Deus, pode ter a certeza de que Ele atende ao seu clamor e dá uma resposta às suas orações. Pode ter a certeza de que Ele se agrada de um coração sincero, de um filho dele, e Ele se regozija com a sua gratidão. Ele está mais perto de você do que qualquer pai desta terra do seu filho.
Muitas vezes, lutamos com esta ideia: moramos num mundo bem modernista, científico e mecânico: não há muito lugar para espiritualidade e para as coisas espirituais no nosso mundo; e muitos colocam Deus em um lugar bem removido, bem distante. Uma consequência disso é que até muitos cristãos pensam que Deus está bem longe deles, e eles não andam com Deus durante todo momento das suas vidas. Eles não acham que Deus lhes acompanha em todas as situações, e então eles botam Deus – e toda a religião – numa só parte da sua vida: nos cultos, no momento de ler a Bíblia e no momento das suas meditações, ou seja, apenas em momentos espirituais. Muitos acham que Deus não tem muito a dizer sobre o nosso trabalho, nosso divertimento e nosso casamento. Muitos acham que as suas preocupações são preocupações pessoais, e que Deus não se preocupa com essas coisas. Vale à pena orar a Deus sobre os meus problemas financeiros? Sobre a minha timidez? Sobre o meu vizinho que sempre está me perseguindo? Sobre meu medo dos violentos no meu bairro? Sobre a minha doença? Sobre as minhas falhas na escola? Sobre a dificuldade que eu tenho no meu trabalho, porque não posso aprender as habilidades que eu preciso ter? Sobre o meu relacionamento com a minha esposa?
O Espírito Santo nos ensina a nos dirigirmos a Deus como Pai. Veja como o nome “Pai” muda a nossa atitude sobre oração! Pense na questão desta forma: Se você é um pai, você se preocupa com todas as situações do seu filho? Se a sua criança tivesse medo do escuro, você a consolaria – embora não seja um verdadeiro perigo? Se a sua criança sentisse dores, você não atenderia às necessidades? Se o seu filho estivesse com uma doença séria, você o encorajaria durante essa tribulação? Se o seu filho fosse perseguido, você procuraria justiça? Se o seu filho precisasse de mais habilidades para completar as suas tarefas, você se preocuparia e lhe ajudaria a conseguir o que lhe fosse necessário? Se o seu filho lhe elogiasse, você não ficaria grato e alegre? Claro que sim! Sim a todas as perguntas! Se vocês, sendo pais fracos, manifestam compaixão e preocupação com os seus filhos, quanto mais o nosso Pai celestial! Confessamos: “Deus, por meio de Cristo, tornou-se o nosso Pai, e se os nossos pais não nos negam coisas terrenas, muito menos nos negará Deus aquilo que Lhe pedirmos pela fé”. As nossas preocupações que são tão pequenas (que não falamos delas a ninguém), aquele senso de culpa, aquela luta pessoal (com pensamentos errados que sempre nos acompanham), as coisas que não queremos contar a ninguém, porque achamos absurdo que elas nos preocupam... Tudo isso são também preocupações do seu Pai! Ele é um Pai compassivo! Ele está perto de nós! Devemos entender que aos olhos de Deus o tamanho do problema não é a coisa mais importante, mas Ele sempre presta atenção ao bem-estar dos seus filhos. Mesmo que seja apenas uma percepção errada – assim como a percepção duma criança que a escuridão lhe pareça perigosa –, ou outra realidade, ou um problema grande ou pequeno, sempre apresentemos as nossas súplicas a Deus – Jesus é aquele que pode dar vida aos mortos, mas também que encoraja a mãe desanimada.
Percebemos esse cuidado de Deus, em primeiro lugar, na comunhão dos santos. Não oramos: “Pai meu”, mas oramos “Pai nosso”. O Pai é o pai de todos os crentes em todos os lugares no mundo. Oramos como a Igreja de Cristo, ao Deus da aliança que está protegendo e cuidando da sua Igreja mundial. Oramos sendo uma parte do corpo de Cristo, e quando oramos pelas nossas necessidades, também reconhecemos a nossa responsabilidade: ajudar aos necessitados ao nosso redor. Todos nós confiamos no poder infinito de Deus para recebermos tudo aquilo que precisamos para os nossos corpos e para as nossas almas – e Ele está perto de todos! Está vendo como é que podemos ver a majestade e o poder de Deus quanto ao fato de que Ele está perto de nós? Estando em Recife posso dizer que o meu Pai celestial está perto de mim e que Ele conhece todas as minhas necessidades. Mas, se estivesse em Cabo Frio, poderia dizer e experimentar a mesma coisa. Também no Canadá, na África do Sul, ou no Japão. Por isso, quando falarmos “Pai NOSSO” e entendermos que esse “nosso” significa que todos os cristãos têm o mesmo pai – já nos ensina a não pensarmos na majestade de Deus de modo terreno. Na verdade, Deus Pai que está nos céus, também está perto de nós, e Ele tem poder infinito. Ele é um Pai que pode fazer tudo o que precisamos para os nossos corpos e as nossas almas. Então, irmãos, vamos confiar n’Ele por tudo. Sejamos filhos de Deus, amemos ao nosso Pai, confiemos n’Ele, e falemos com Ele com muita alegria.
O Espírito Santo opera nos corações dos crentes e, como consequência, começamos as nossas orações com uma expressão de confiança, reverência, adoração, e gratidão pela obra de Cristo: “Aba, Pai”. Somos filhos d’Ele; filhos e filhas do Criador dos céus e da terra; herdeiros duma grande herança. Vamos orar com alegria e desfrutar dos benefícios do trabalho de Cristo em nosso favor.
Amém.
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