segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dia do Senhor 35

Amada igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
Cada cultura tem expectativas quanto ao comportamento dos cidadãos. Algumas culturas ensinam às crianças a olharem para os olhos dos adultos que estão falando com elas . . . em outras culturas apenas as crianças mal-educadas olham para os olhos dos adultos. Cada casa tem expectativas únicas também – em algumas casas, eles ensinam às crianças que seria rude se falassem com comida na sua boca . . . em outras casas estas coisas não são rudes. Estas regras sociais não são escritas e, muitas vezes, crianças e estrangeiros, sem saberem, fazem coisas que são consideradas mal-educadas. Normalmente são coisas desculpáveis, e muitas vezes rimos porque as diferenças entre as culturas são engraçadas. Mas, se alguém sabe como deve se comportar, se o anfitrião já explicou as regras da casa, então, é rude continuar fazendo o erro. Imagine se você explicou as suas expectativas na sua casa, e o seu filho ou seu visitante brigam com você, continuam a fazer as coisas inapropriadas e até dizem que suas práticas são erradas e que você não sabe nada . . . rapaz, talvez você ficaria irado e julgaria esta atitude insolente e inaceitável! Há uma forma aceitável de se comportar em cada cultura – há regras sociais que definem o nosso comportamento nos nossos relacionamentos – há formas apropriadas (e inapropriadas) de se aproximar de alguém – e se sabemos as regras, todos esperam que as sigamos.

Na sua Palavra, Deus nos ensina como devemos nos aproximar d’Ele. Há um modo certo de se aproximar de Deus; e se é rude desobedecer as regras culturais estabelecidas, pior é quando negamos as instruções de Deus Todo-Poderoso. O segundo mandamento lida com a nossa adoração a Deus, como devemos nos aproximar d’Ele. E a regra de Deus é que não devemos adorá-lo de nenhum outro modo diferente do que nos ordenou em Sua Palavra. Não é apenas uma questão de cortesia – mas podemos dizer que o segundo mandamento mostra a diferença entre servir a Deus e servir a uma ilusão. As imagens nos enganam e nos desviam da adoração pura a Deus, por isso, Deus nos adverte no segundo mandamento. Deus usa este mandamento para nos chamar da cegueira e da adoração fútil para que estejamos adorando a Deus corretamente. Prego o evangelho de Jesus Cristo sob este tema:
Deus nos dá a Sua Palavra para que O adoremos corretamente
  • 1. Imagens vem de baixo
  • 2. A Palavra de Deus vem de cima
1. Imagens vêm de baixo
O segundo mandamento diz: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto”. O mandamento fala sobre uma representação pictórica visível de Deus que se baseia em algo no mundo que Deus criou. O mandamento toca na fraqueza do homem que faz imagens visíveis para entender a Deus melhor. O catecismo faz referência à prática nas Igrejas católico-romanas que prepararam “livros para os leigos” para ensinar aos analfabetos. Hoje vemos a mesma prática nas igrejas que usam encenação, arte dramática, desenhos, figuras e demonstrações, em lugar da pregação para ensinar aos analfabetos. O motivo deles normalmente é bom – eles querem comunicar o mensagem do evangelho de forma simples. Então, fazemos a pergunta: “Qual é o problema com as imagens? Por que não devemos fazer imagens para nos ajudarem a entender o nosso Deus?” A resposta é simples:

Em primeiro lugar: Deus nos ordenou que não devemos fazer imagens dele. O mandamento já é uma motivação suficiente. Mas a segunda coisa a notar é que é impossível representar Deus visivelmente, porque todas as imagens vem de baixo, a saber, do mundo e não podem alcançar a realidade e verdade de Deus. Imagens feitas pelo homem somente podem imitar ou refletir as coisas que estão no mundo – seja na forma de algo em cima nos céus (por exemplo, as estrelas, a lua, os planetas, ou o sol); seja na forma de algo embaixo na terra (por exemplo, os animais, as plantas ou as pessoas); ou seja nas águas debaixo da terra (por exemplo, os peixes ou as conchas) – ou qualquer combinação destas coisas criadas. Todas as coisas acham a sua origem nos corações e nas mentes das pessoas, que foram criadas por Deus. Paulo faz referência a este mandamento quando ele diz em Romanos 1.21-23: “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis”.

Vemos, nesta descrição de Paulo, o pecado que é indicado no segundo mandamento — o homem vira as suas costas para as coisas que Deus revelou sobre si mesmo, e, ao mesmo tempo, tenta criar a sua própria imagem. Especialmente na época da nação de Israel, era forte a tentação de ter algo concreto, real e físico para adorar. Todas as outras nações adoravam os seus deuses por meio duma representação que eles acharam no universo (como, por exemplo, a lua e as estrelas nos céus; os animais no mar ou na terra; ou as árvores ou as montanhas). A pressão de fora, das outras religiões, era um grande impedimento para Israel durante a história daquela nação; e, em Êxodo 32, lemos que o desejo de ter uma representação física de Deus levou os Israelitas a formarem o bezerro de ouro no deserto. Embora não tivessem nenhuma noção da aparência de Deus, desejaram ter algo, qualquer coisa, para que o tocassem e o vissem, porque eles acreditavam que tal imagem os ajudaria a adorar a seu Deus. Eles escolheram um bezerro. Eles escolheram um animal que Deus criou para representar o Criador no meio deles. Assim é o problema fundamental de adorar a Deus por meio das imagens feitas por homem – este tipo de adoração começa no ponto de partida errado; começa na criação e tenta alcançar os céus, onde habita o Criador Santo de todas estas coisas.
Temos que reconhecer que o desejo pecaminoso que é explicado no segundo mandamento se origina do desejo de fazer o Deus invisível mais real, mais concreto, mais tangível. Pessoas se perguntam, “Como posso me lembrar dum Deus que não posso ver? Como posso adorar um Deus com quem não posso me identificar?” O problema, melhor dizer, o assim chamado problema, é que Deus nunca se revelou ao homem de forma visível. Lemos em Deuteronômio 4.12, 15: “Então, o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma. Então, vos anunciou ele a sua aliança. Aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo”. Lemos algo semelhante quando Jesus diz em João 4.24, “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Deus nunca revelou a sua forma ao homem. E, então, quando pessoas querem representá-lo de forma visível (e isto é o desejo dos que fazem filmes, e também dos que gostam de assistir a estes tipos de filmes), quando pessoas querem dar uma imagem a Deus, eles somente podem confiar nas suas imaginações. Qual será a aparência de Deus? Qual será o som da sua voz? Como a gente perceberia Deus? São perguntas comuns que muitas delas fazem. Agora, podemos perceber que já na Sua Palavra, Deus revela muitas coisas para nos ajudar na nossa ignorância — Ele nos dá muitos exemplos do seu caráter, até se comparando às coisas que reconhecemos. mas Deus nunca descreve a sua própria aparência. Pode pesquisar e pesquisar, mas, se está procurando uma descrição da aparência de Deus na Sua Palavra, você não vai conseguir achar tal descrição! Então, quando temos este desejo de representar a Deus de forma física, como podemos fazer isto? Só por usar a nossa imaginação! Todas as representações da forma de Deus, todas as imagens, vêm da imaginação do homem. Infelizmente as figuras da nossa imaginação só podem surgir das nossas mentes com base nas coisas que ficam embaixo, na criação. Imaginação não pode escapar das limitações da criação – e então, a forma de Deus é criada pelo homem nas limitações do universo.

Esta conclusão aplica-se também às imagens de Deus que pessoas formam nas suas mentes. Tais imagens têm a mesma finalidade. Pode acontecer até no meio dos que não constroem imagens físicas e visíveis, dos que guardam uma ideia da natureza do SENHOR que não se baseia na Bíblia. Sem estudar a Bíblia, eles formam e criam seu próprio deus — eles acham respostas para as suas perguntas na sua própria imaginação: “Quem é o nosso Deus? O que Ele pode fazer? Como devemos lhe servir? O que é que posso esperar d’Ele?”.

Tais pessoas, então, formam um deus que é diferente do Deus revelado nas Escrituras. Elas formam imagens de Deus que não são verdadeiras. Elas formam um deus com base nos seus desejos. E então, achamos pessoas que acreditam que não devemos falar sobre a justiça e a ira de Deus, porque eles não gostam de pensar sobre a punição dos ímpios. Outras ensinam que Deus é assim como Papai Noel, e o culto deles é uma tentativa de manipular a Deus para receber as coisas que eles querem. As imagens que vêm de baixo sempre diminuem a glória, majestade e verdade de Deus. Às vezes, o nosso entendimento limitado de Deus nos faz ficarmos irado com Deus, quando Ele age de forma diferente do que esperamos. Culpamos a Deus por causa da falta do nosso entendimento, porque não entendemos a revelação do SENHOR.

Estas ideias e imagens falsas nas nossas mentes também têm consequências nos cultos de adoração — porque, se não entendemos a glória do SENHOR, se não prestamos atenção aos mandamentos do SENHOR, então não importa o que é a natureza de Deus; somente há uma coisa importante — meu divertimento. Pessoas frequentam uma igreja só para seu próprio divertimento, e o estilo do culto reflete a imagem de Deus que formaram nas suas mentes.

No catecismo (P & R 98), lemos que Deus não quer que o Seu povo seja ensinado por meio de ídolos mudos. A palavra “mudo” realça o fato de que imagens são incapazes de ensinar ou edificar. Por quê? Porque são figuras que já criamos. Elas vêm de baixo, vêm das coisas que já existiam nas nossas mentes, são figuras da nossa imaginação. Imagens não podem ensinar ou falar. É interessante notar que, na Bíblia e nas confissões reformadas, reconhecemos que podemos aprender sobre a natureza do SENHOR da criação (veja Salmo 19.1 ou Romanos 1.20). Isto quer dizer que criação é uma testemunha do poder do SENHOR, mas é uma testemunha quieta, e sem mais explicação não vai dirigir ninguém ao evangelho. Por isso, precisamos de mais. Precisamos da Palavra de Deus para que entendamos a mensagem da criação. Precisamos da pregação viva do evangelho da graça. Vamos considerar isto no segundo ponto.

2. A Palavra de Deus vêm de cima.
A mensagem de esperança no segundo mandamento acha-se na segunda parte: “Porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. O SENHOR Deus ama aos filhos da aliança. Ele estabeleceu a aliança de amor com crentes e os seus filhos até mil gerações. Deus se revelou às criaturas que Ele formou. O evangelho é que a Palavra de Deus chegou à terra dos céus para que possamos conhecer o nosso Criador! O Criador falou com Adão e Eva no paraíso, mas, até depois da queda, na sua misericórdia, Deus continua a falar e a revelar o plano da salvação em Cristo Jesus. Ele trouxe o evangelho por meio dos patriarcas e profetas (eles eram as bocas do SENHOR na terra), Ele prefigurava o evangelho de Jesus Cristo pelos sacrifícios e outras cerimônias da lei, e, por fim, fez o evangelho ser cumprido por meio do Seu único Filho. Hebreus 1.1-2 deixa a mensagem claro: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. Esta revelação deve ser o base da nossa adoração a Deus — esta revelação nos orienta nos caminhos da vida, porque esta revelação revela o verdadeiro Deus. Esta revelação vem de cima, de Deus, e é confiável.

O Espírito Santo nos revela: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo 3.16) e em 2 Pedro 1.21 lemos, “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. A Palavra de Deus é divina — vem dos céus —, é o único modo confiável de se chegar a conhecer Deus. As Escrituras também revelam que o Filho de Deus é “A palavra que se tornou carne” (João 1) – o Filho de Deus saiu do seu lugar glorioso para entrar em nosso mundo em favor de nós. Ele corporificou ou encarnou a revelação da salvação. Como lemos em Hebreus 1.3, “(O Filho), que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”. Cristo diz que ninguém pode ir ao Pai senão através do Seu unigênito Filho. Adoração que não conhece Jesus e não dá glória a Ele é adoração enganosa!

Deus nos concedeu muito mais revelação do que podemos achar na criação. Deus revelou tudo que precisamos saber para adorá-lo. Ele revelou estas coisas na Sua Palavra! E, embora o Espírito Santo nos ensine que, agora, vemos como em espelho, obscuramente, e que neste lado do céu conhecemos em parte (veja 1 Cor. 13.12), ao mesmo tempo podemos ter a certeza, como confessamos, de que Deus tem revelado tudo que é necessário saber para que o adoremos. No segundo mandamento, Deus nos ensina a desfrutarmos e nos alegrarmos na revelação que já nos concedeu. Deus insiste em que contemplemos a beleza do SENHOR (Sl. 27.4) que foi revelada nas Escrituras e não em que adoremos uma figura da nossa imaginação ou uma ilusão. Então, precisamos abrir e ler a Bíblia. No artigo 7 da Confissão Belga, confessamos, “Cremos que a Sagrada Escritura contém perfeitamente a vontade de Deus e que ensina suficientemente tudo aquilo que o homem precisa saber para ser salvo. Nela está detalhado e escrito cabalmente o modo de adoração que Deus requer de nós. A proibição de acrescentar ou retirar qualquer coisa da Palavra de Deus (Dt. 12.32) é evidência de que a doutrina nela contida é perfeitíssima e completíssima em todos os sentidos”.

O SENHOR pactual deu muita informação a nós e não é necessário confiar na nossa imaginação. Deus ordena aquilo que precisamos: “Ele quer que o Seu povo seja ensinado não por meio de ídolos mudos mas pela pregação viva da Sua palavra”. A pregação da palavra tem consequências na nossa adoração. E, quando falamos sobre adoração, reconhecemos que isto se refere a toda a adoração: os cultos solenes, as meditações em casa com as nossas famílias, mas também a todos os momentos das nossas vidas: o nosso trabalho e o nosso lazer. Cada polegada quadrada da nossa vida fica debaixo do domínio de Cristo, e deve ser determinado pela revelação verdadeira de Deus na Sua palavra.

A nossa perspectiva, a nossa cosmovisão, e todas as nossas decisões nesta vida devem basear-se na Palavra de Deus — os dois: as promessas e os mandamentos. O mandato original de Deus tem a ver com todos os aspectos da nossa existência neste mundo: trabalho, casamento e família, descanso e adoração. Não podem isolar nenhuma parte da sua vida da esfera da fé. Rejeitamos a distinção que muitos, assim chamados cristãos, fazem entre natureza e graça, entre a mensagem no domingo e as atividades durante a semana. A Bíblia vai dirigir todos os aspectos da nossa vida e será uma bênção aos que realmente confiam nela. Irmãos, temos que reconhecer que os nossos próprios desejos e a nossa própria vontade são pecaminosos. Temos que reconhecer que não podemos conhecer a Deus fora da Palavra d’Ele. Qualquer coisa que fazemos que não cabe na Palavra do SENHOR não é da vontade d’Ele!

Muitas vezes pessoas concluem: “Eu sei que a Bíblia diz isto . . . mas a minha situação é bem única, é diferente, não temos que aplicar as mesmas regras”, ou “É impossível para mim fazer aquilo que Deus quer.” Tais pessoas criam uma imagem de Deus — negando que a Bíblia é a palavra dos céus, a autorrevelação de Deus. Elas acreditam que elas são mais sábias do que o próprio Deus. Irmãos e irmãs, se a Bíblia explica como devemos adorar a Deus em nossa situação — devemos fazer isto porque a revelação da Bíblia é a verdade. Às vezes, é difícil obedecer — ouvi pessoas dizendo que o mandamento de Deus é radical e que deve ser uma exceção para os seus pecados —, mas os que andam no Espírito, os que vivem segundo a Palavra de Deus estão adorando a Deus como realmente é — e não estão seguindo um deus de suas imaginações dementes e insensatas. Elas entendem as prioridades nesta vida. Elas vão fazer a sua tarefa sempre para a glória do SENHOR. 2 Timóteo 3.16-17 diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

A revelação divina de Deus mostra que Deus é Todo-Poderoso e que Ele criou todas as coisas. Esta revelação mostra que devemos confiar n’Ele em tudo, e que Ele é a origem de todo bem. O nosso culto vai mostrar esta fome e sede pelo favor do SENHOR na nossa vida. O nosso culto será dirigido completamente ao Deus Soberano e não vai levantar os feitos do homem. A revelação divina de Deus mostra que o nosso SENHOR é Santíssimo e somos pecadores indignos. Cristãos que entendem este fato nunca se vangloriam. Eles não querem ser orgulhosos. O culto vai refletir a Santidade de Deus no modo como o ministro prega, a congregação canta e o povo se comporta e até se veste. A palavra de Deus nos ensina o evangelho que deve ser pregado com toda força toda semana. E, sabendo que somos resgatados da morte eterna em Jesus Cristo, temos muita alegria. No culto, refletimos esta alegria nos cânticos; e até antes do culto, mostramos esta alegria por meio da nossa vontade de ir ao culto e louvar a Deus. A Bíblia mostra que Deus é todo-poderoso, santíssimo, justo, misericordioso e constante, e, por isso a Bíblia ordena que a nossa vida deva incluir adoração reverente, humildade, graça, alegria constante e paz inabalável. Os que são edificados e ensinados pela pregação viva da Palavra de Deus vão adorar a Deus assim como ordenou — vão adorar o verdadeiro Deus e não somente uma figura das suas imaginações. A pregação viva da Palavra fala conosco em nossa situação, entra nas nossas vidas e as transforma!

Deus não quer que passemos a nossa vida adorando-o em vão, fazendo as atividades exteriores corretamente mas nunca dando honra ao SENHOR. Ele não quer que venhamos para o prédio da igreja sem reconhecer que Deus é vivo e que a Palavra d’Ele é a verdade divina. Deus não quer que passemos a nossa vida imaginando que Ele é alguém que Ele não é realmente, que limitemos o Seu poder e amor por causa da nossa ignorância, e que coloquemos palavras e promessas na boca d’Ele que Ele não falou e que não podem nos ajudar de forma nenhuma. Por isso, nos deu o segundo mandamento: “Adore-me no modo como ordenei . . . e fazendo isto você vai me encontrar!” Não vamos virar as costas para esta revelação; não vamos aceitar os mitos e as figuras das nossas próprias imaginações; não nos cerquemos de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos (2 Timóteo 4.3) — mas suportemos a sã doutrina. Porque a Palavra de Deus é a origem da vida, do entendimento de Deus e da adoração pura. Podemos ver o Filho de Deus, nosso Salvador, somente na Palavra de Deus.
Amém.
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